Telegramas confidenciais do Consulado dos EUA no Rio de Janeiro, vazados pelo Wikileaks , revelam como os Estados Unidos acompanharam as tentativas de barrar o Marco do Pré-sal em 2009. As mensagens documentam o lobby de associações de petrolíferas e empresas americanas contra a legislação que definiu o sistema de partilha e deu à Petrobras preferência na exploração dos poços. A princial fonte dos telegramas, Patrícia Pradal, lobista da Chevron, fala da estratégia para barrar a aprovação do marco do pré-sal no senado. Segundo os documentos, a “indústria” estaria “resignada” com a aprovação do projeto na Câmara dos Deputados, e procuraria se concentrar no Senado. Pradal teria dito ao consulado que o Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) procuraria “alistar novos parceiros para concentrar esforços”, como a OGX, a Fiesp, a CNI e várois Câmaras de Comércio, para conseguir emendas no Marco do Pré-sal que diminuíssem a participação da Petrobras e os termos da Pe...