Vi a revolta do mar
Vi a terra revolver-se
E Shiva estava lá.
Vi o homem debater-se
E o ato desastrado,
de pessoas destemidas
E tudo que estava por vir
Vi tudo o que poderia ser
Transformar-se em pó.
E Shiva estava lá.
E da fúria, e da revolta, e do revolver da terra
Vi , contudo não sei o que.
Talvez temer o impensável.
Viver o inominável.
Sentir o inesquecível.
Com certeza o certo é a ausência,
Do vazio que abomino.
O Ser por tão incompleto,
Erra ao ver o mundo
Pois todos os sentidos
Fracionam a verdade,
E o que nos parece lógico
Errôneo torna-se.
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