O material foi encontrado em 1987, no Estado americano do Kansas, mas só foi estudado agora pelos pesquisadores. Até então, o método reprodutivo adotado pelo animal era incerto. Sabia-se, apenas, que os mares da época em que a espécie viveu eram cheios de répteis que não botavam ovos e tinham seus filhotes na água.
Luis Chiappe, do Museu de História Natural de Los Angeles, e Frank O'Keefe, da Universidade Marshall (EUA), determinaram que o bicho estava mais para uma baleia do que para um lagarto na hora de dar à luz.
O exemplar de Polycotylus latippinus teria medido cinco metros quando vivo e estava misturado a ossos menores e mais delicados, posicionados por dentro do esqueleto maior. Segundo os palenontólogos, o bebê era grandalhão. Ele e a mãe morreram antes do fim da gestação, mas o feto teria alcançado entre 35% e 50% do comprimento do animal maior caso tivesse nascido. A proporção não é normal entre répteis, nem mesmo os da Era dos Dinossauros. Mas, tem a ver com bichos como orcas e outros mamíferos de grande porte.
Aposta-se que a vida dos plesiossauros era parecido com o de baleias, golfinhos e “e outros mamíferos marinhos altamente sociais”, bem diferente da reputação de Nessie (o monstro da Escócia).
Fonte: YAHOO! Notícias
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