sábado, 29 de outubro de 2011

Vanessa, ótimo você ter perguntado.  (Turma 102 - Filosofia) 
                      No texto a “Dupla face da modernidade” existe um paradoxo. E qual é ele?!
           Você tem  duas características no mundo moderno,  no presente momento. Todos nós teoricamente temos direitos iguais, como é dito constantemente a lei é para todos.  Então juridicamente e dentro da sociedade somos “iguais”. Este é o primeiro aspecto.
            O segundo aspecto é que somos desiguais economicamente, e isto nos diferencia uns dos outros.
            Ora, se somos iguais juridicamente porque que economicamente sofremos preconceitos ou coisas do gênero.
            Esta dupla face é um paradoxo.  É o que é um paradoxo?

 E substantivo masculino

1     proposição ou opinião contrária à comum

Ex.: o discurso despertou curiosidade pelos p. apresentados

2     aparente falta de nexo ou de lógica; contradição

Ex.: ter um romance platônico numa época de amor livre é um tremendo p.

3     Rubrica: filosofia.
Pensamento, proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opinião concebida, a crença ordinária e compartilhada pela maioria

3.1 Rubrica: lógica.

No sentido lógico, raciocínio aparentemente bem fundamentado e coerente, embora esconda contradições decorrentes de uma análise insatisfatória de sua estrutura interna

3.2 Rubrica: filosofia.

No sentido existencial, presente em autores como Pascal (1623-1662) ou Kierkegaard (1813-1855), argumento chocante e inusitado por refletir o absurdo em que está imersa a existência humana.

Então Vanessa, o negocio é o seguinte:

      Ao mesmo tempo em que somos “iguais” perante as leis, somos desiguais dentro do processo econômico. E esta desigualdade econômica influencia a sociedade ao aplicar as mesmas leis que deveriam  nos tornar “iguais”.
      Sendo assim apesar de nos considerar  iguais, somos colocados em patamares diferentes por esta mesma sociedade.

Para você pensar: Quem tem mais chance de ir para a cadeia, um rico ou um podre? Um homem negro ou um homem branco?  

Quem tem mais chance de ganhar um melhor salário, um homem ou uma mulher?

Então existe igualdade no Brasil? Ou existem pessoas mais “iguais” que outras?

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Subject: Cordel que deixou a Globo e o Bial indignados...(Literatura de Cordel)

Cordel que deixou Rede Globo e Pedro Bial indignados

Antonio Barreto nasceu nas caatingas do sertão baiano, Santa Bárbara/Bahia-Brasil.

Professor, poeta e cordelista. Amante da cultura popular, dos livros, da natureza, da poesia e das pessoas que vieram ao Planeta Azul para evoluir espiritualmente.

Graduado em Letras Vernáculas e pós graduado em Psicopedagogia e Literatura Brasileira.

Seu terceiro livro de poemas, Flores de Umburana, foi publicado em dezembro de 2006 pelo Selo Letras da Bahia.

Vários trabalhos em jornais, revistas e antologias, tendo publicado aproximadamente 100 folhetos de cordel abordando temas ligados à Educação, problemas sociais, futebol, humor e pesquisa, além de vários títulos ainda inéditos.

Antonio Barreto também compõe músicas na temática regional: toadas, xotes e baiões
BIG BROTHER BRASIL UM PROGRAMA IMBECIL
Autor: Antonio Barreto, Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador.
Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão 'fuleiro'
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.
Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, 'zé-ninguém'
Um escravo da ilusão.
Em frente à televisão
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme 'armadilha'.
Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.
O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.
Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.
Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.
Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Da muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.
Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social

Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério - não banal.
Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.
A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os "heróis" protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.
Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.
Talvez haja objetivo
"professor", Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.
Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.
É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos "belos" na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos "emburrecer"
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.
A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.
E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.
E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.
E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.
A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.
Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.
Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?
Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal.
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal.
FIM

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Machado de Assis era Mulato!!!!

Por Michel Blanco . 26.09.11 - 11h33

O espelho

Machado de Assis virou um “case” inglório, esculhambado numa peça publicitária que pretendia, vejam só, enaltecer o patrimônio nacional e a memória brasileira. Mulato, o Bruxo do Cosme Velho é interpretado por um ator branco no comercial em comemoração aos 150 anos da Caixa Econômica Federal.
O erro não é gratuito, embora também não seja intencional — e esse é o lance. Sem querer, a peça publicitária da Borghierh/Lowe revela uma herança bem brasileira: o racismo velado. Não só existe como nos esforçamos em ignorá-lo, tamanha é a força persuasiva da ideia de que um país outrora escravocrata possa ser livre de preconceito racial.
Tal representação está na origem do mito fundador do Brasil, aquele de que somos uma conjunção harmônica de índios, europeus e africanos. Um papinho manjado, mas duradouro, que vinga como solução imaginária para tensões de uma nação formada de maneira autoritária, de cima para baixo.
Assim que transmitido, o comercial da Caixa foi detonado por críticas. De mesa de bar ao Twitter, ouviram-se queixas. A pá de cal foi despejada pela Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), que solicitou a suspensão da peça. Foi atendida pela Caixa, inclusive com pedido de desculpas.
Do episódio todo, sobra a constatação de que não só há preconceito no Brasil como também não sabemos lidar com o assunto. Ao se desculpar pelo malfeito, a Caixa fez outro e matou o mulato: “O banco pede desculpas a toda a população e, em especial, aos movimentos ligados às causas raciais, por não ter caracterizado o escritor, que era afro-brasileiro, com a sua origem racial.” Machado, certamente, ficaria duplamente fulo. Que mal há em ser mulato?
Quanto à agência, todo expertise, brand, target e jargões afins não foram páreo para a ignorância, esterco que aduba todo preconceito. Ninguém em sã consciência pode supor que o embranquecimento de Machado é deliberado. Mas o que é senão preconceito enraizado o simples fato de um grupo de publicitários nem sequer se questionar se o maior escritor brasileiro pudesse não ser branco?

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Carta à Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

Carta à Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República sobre campanha dos 150 anos da Caixa Econômica Federal


A Caixa Econômica Federal reafirma a esta secretaria e aos movimentos sociais por ela defendidos o seu compromisso com a responsabilidade social e o respeito à diversidade. Esta instituição sempre estará alinhada com política de igualdade do nosso Governo Federal, regida pela justiça social e oportunidade para todos.

Em suas peças publicitárias, a CAIXA sempre buscou retratar a diversidade que caracteriza o nosso país, como pode ser demonstrado nas campanhas elaboradas em parceria e com o apoio dos movimentos sociais e da própria Seppir.

 
No entanto, a CAIXA pede desculpas por sua última peça publicitária comemorativa aos 150 anos do banco, que teve como personagem o escritor Machado de Assis. A CAIXA lamenta que a peça não tenha caracterizado o escritor, que era afro-brasileiro, com sua origem racial.

A CAIXA informa que suspendeu a veiculação e tomou providencias para anulação do pagamento da campanha, elaborada por agência publicitária contratada pelo banco.

Como ressaltou esta secretaria em sua nota, o episódio acontece exatamente no momento em que estamos, a Seppir e a CAIXA, construindo um termo de cooperação que envolve, entre outros, aspectos relacionados à representação de pessoas negras nas ações de comunicação.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

SIGNIFICADO DE ÁFRICA.

            A palavra ÁFRICA possui até o presente momento uma origem difícil de elucidar. Foi imposta a partir dos romanos sob a forma AFRICA, que sucedeu ao termo de origem grega ou egípcia Lybia, país dos Lebu ou Lubin do Gênesis. Após ter designado o litoral norteafricano, a palavra África passou a aplicarse ao conjunto do continente, desde o fim do século I antes da Era Cristã.

Mas qual é a origem primeira do nome? Começando pelas mais plausíveis, podese dar as seguintes versões:

• A palavra África teria vindo do nome de um povo (berbere) situado ao sul de Cartago: os Afrig. De onde Afriga ou Africa para designar a região dos Afrig.

• Uma outra etimologia da palavra África é retirada de dois termos fenícios, um dos quais significa espiga, símbolo da fertilidade dessa região, e o outro, Pharikia, região das frutas.

• A palavra África seria derivada do latim aprica (ensolarado) ou do grego aprike (isento de frio).

• Outra origem poderia ser a raiz fenícia faraga, que exprime a ideia de separação, de diáspora. Enfatizemos que essa mesma raiz é encontrada em certas línguas africanas (bambara).

• Em sânscrito e hindi, a raiz apara ou africa designa o que, no plano geográfico, está situado “depois”, ou seja, o Ocidente. A África é um continente ocidental.

• Uma tradição histórica retomada por Leão, o Africano, diz que um chefe iemenita chamado Africus teria invadido a África do Norte no segundo milênio antes da Era Cristã e fundado uma cidade chamada

Afrikyah. Mas é mais provável que o termo árabe Afriqiyah seja a transliteração árabe da palavra África.

• Chegouse mesmo a dizer que Afer era neto de Abraão e companheiro de Hércules!



Extraído: História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África / editado por Joseph KiZerbo. – 2.ed. rev. – Brasília : UNESCO, 2010. Pág. XXXI

terça-feira, 30 de agosto de 2011

 


TRABALHO INTERDISCIPLINAR -  FÍSICA E FILOSOFIA

IDENTIFICAÇÃO:
Nome da escola: E.E PROF.º ANTÕNIO CORRÊA DE CARVALHO
SÉRIE: 3ª SÉRIE 
TURMA: 301
TIPO DE TRABALHO:  EM GRUPO
 VALOR:
NOTA:
FILOSOFIA
15,0

FÍSICA
8,0


Participantes (nome completo ) :                                      Série:           Turma:
1)     
2)     
3)     
4)     
5)     
6)     
7)     
8)     
Título do projeto:
Tema: Otimização e uso racional de energia elétrica e seus desdobramentos sociais.
Problema a ser pesquisado:
Professores orientadores:  Hallan de Oliveira / Sebastião Jorge da Silva Junior
  1. JUSTIFICATIVA (É a “desculpa “ que você dá para fazer a pesquisa.Qual a importância? Qual a relevância  para as pessoas         envolvidas?Pode contribuir em que para melhorar nossa sociedade? É A defesa do seu projeto.)

  1. OBJETIVO (É a contribuição que o projeto quer dar ao conhecimento daquele tema.)

  1. METODOLOGIA (É o modo de obtenção de dados que sustentarão  a pesquisa: levantamentos de dados no local)


4.    PRODUTO FINAL ( Como vai apresentar, divulgar  o seu  resultado e para quem.)

5.   FONTES DE PESQUISA (Podem ser pesquisas bibliográficas, entrevistas ,internet,etc)

6.   CRONOGRAMA (São os  prazos para o cumprimento das tarefas no passo-a-passo do projeto.)
DATA
ATIVIDADE
O5/09/11
Apresentação dos dados levantados, para elaboração de cálculos e elaboração.












Sugestão de estrutura do trabalho: 

  1. Filosofia (estudo da realidade atual sobre o uso da energia, observando suas demandas sociais e implicações culturais e ecológicas)
  2. Elaboração filosófica sobre o assunto ( produção de texto)
  3. Demonstração de casos (parte de Física)
  4. Relatório sobre atividade e valores agregados


Esquema de metodologia

 
As leis da dialética (A dialética é outra forma de “equacionar” o conhecimento cientifico principalmente nas ciencias humanas)

  1. ação recíproca, unidade polar ou "TUDO SE RELACIONA";
  2. mudança dialética, negação da negação ou "TUDO SE TRANSFORMA";
  3. passagem da quantidade à qualidade ou MUDANÇA QUALITATIVA;
  4. interpenetração dos contrários, CONTRADIÇÃO OU LUTA DOS CONTRÁRIOS.

P.S.: Deve-se ressaltar que essas regras da dialética são exclusivamente adotadas pela dialética marxista. Esta metodologia diz respeito as ciencias sociais de forma geral, e tenta explicar os mecanismos de transformaçao que ocorrem de uma sociedade em determinado tempo histórico.

Lembretes:

Este cronograma de orientação da metodologia do trabalho  estará disponivel no blog:   http://hallan-vernaculo.blogspot.com  e no site:  www.sjfisica.com.br

No blog assistam ao video “Histórias Das Coisas”, os ajudarão  a realizar a tarefa de conectar filosofia e fisica.