segunda-feira, 17 de setembro de 2012
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
O que quebrará o País?
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nos últimos dias que a elevação dos gastos com a educação ao patamar de 10% do Orçamento nacional poderia quebrar o País. Sua colocação vem em má hora. Ele deveria dizer, ao contrário, que a perpetuação dos gastos em educação no nível atual quebrará a Nação.
Neste exato momento, o Brasil assiste a praticamente todas as universidades federais em greve. Uma greve que não pede apenas melhores salários para o quadro de professores e funcionários, mas investimentos mais rápidos em infraestrutura. Com a expansão do ensino universitário federal, as demandas de recurso serão cada vez mais crescentes e necessárias. Isto se quisermos ficar apenas no âmbito das universidades públicas.
Por trás de declarações como as do ministro, esconde-se a incompreensão do que é o próximo desafio do desenvolvimento nacional. Se o Brasil quiser oferecer educação pública e de qualidade para todos precisará investir mais do que até agora foi feito. Precisamos resolver, ao mesmo tempo, problemas do século XIX (como o analfabetismo e o subletrismo) e problemas do século XXI (como subvenção para laboratórios universitários de pesquisa e internacionalização de sua produção acadêmica). Por isto, nada adianta querer comparar o nível de gasto do Brasil com o de países com sistema educacional consolidado como Alemanha, França e outros. Os desafios brasileiros são mais complexos e onerosos.
O investimento em educação é, além de socialmente importante, economicamente decisivo. O governo ainda não compreendeu que o gasto das famílias com educação privada é um dos maiores freios para o desenvolvimento econômico. Vivemos em um momento no qual fica cada vez mais clara a necessidade de repactuação salarial brasileira. A maioria brutal dos empregos gerados nesses últimos anos oferece até um salário mínimo e meio. A proliferação de greves neste ano apenas indica a consciência de que tais salários não podem garantir uma vida digna com possibilidade de ascensão social.
Há duas maneiras de aumentar a capacidade de compra dos salários: aumento direto de renda ou eliminação de custos. Nesse último quesito, os custos familiares com educação privada são decisivos. A criação de um verdadeiro sistema público de educação seria o maior aumento direto de salário que teríamos.
O governo teima, no entanto, em não perceber que o modelo de desenvolvimento conhecido como “lulismo” está se esgotando. Lula notou que havia margem de distribuição de renda no Brasil sem a necessidade de acirrar, de maneira profunda, conflitos de classe. De fato, sua intuição demonstrou-se correta. Mas o sucesso momentâneo tende a cegar o governo para os limites do modelo.
Com a ascensão social da nova classe média, as exigências das famílias aumentaram. Elas querem agora fornecer aos filhos condições para continuar o processo de ascensão, o que atualmente passa por gastos em escola privada. Esses gastos corroem os salários, além de pagar serviços de baixa qualidade. A escola brasileira, além de cara comparada a qualquer padrão mundial, é ruim.
É fato que o aumento exponencial dos gastos em educação coloca em questão o problema do financiamento do Estado. Ele poderia ser resolvido se o governo tivesse condição política para impor uma reforma tributária capaz de taxar grandes fortunas, transações financeiras, heranças e o consumo conspícuo para financiar a educação. Lembremos que, com o fim da CPMF, o sistema de saúde brasileiro viu postergado para sempre seus sonhos de melhora.
Tais condições exigiriam um tipo de política que está fora do espectro do lulismo, com suas alianças políticas imobilizadoras e sua tendência em não acirrar conflitos de classe. O Brasil paulatinamente compreende a necessidade de passar a outra etapa e, infelizmente, poucos são os atores políticos dispostos a isto
Artigo de Vladimir Safatle, que escreve para Carta Capital, no segmento "Carta na Escola".
Escrito em 09.07.2012.
Verões muito quentes viram rotina no Hemisfério Norte
Uma nova análise estatística feita por cientistas da Nasa
(agência espacial americana) revelou que áreas continentais da
Terra tornaram-se mais propensas a passar por verões com altas
temperaturas do que o estavam em meados do século 20. A pesquisa foi
publicada na revista PNAS (Proceedings of National Academy of
Sciences).
VERÕES QUENTES Hansen e seus colegas
analisaram a média de temperaturas de verão desde 1951. A
temperatura média da estação em cada ano foi dividida entre "quente", "muito
quente" e "extremamente quente".
Segundo os pesquisadores, os verões
"extremamente quentes" estão se tornando uma rotina no Hemisfério
Norte -- eles não analisaram dados do Hemisfério Sul. Entre
1951 e 1980, menos de 1% da área terrestre enfrentou temperaturas tão altas.
Mas, desde 2006, cerca de 10% da área continental em todo o Hemisfério Norte tem
experimentado estas temperaturas a cada verão.
AQUECIMENTO
GLOBAL De acordo com o autor James Hansen, do
Instituto Goddard para Estudos Espaciais (GISS), na sigla em
inglês, da Nasa, as estatísticas mostram que as temperaturas extremamente altas
nos verões que têm ocorrido recentemente são consequência do aquecimento
global.
"Tais anomalias (temperaturas consideradas extremamente
altas) não eram frequentes no clima antes do aquecimento dos últimos 30 anos",
disse Hansen. "As estatísticas, com um alto grau de confiança, não traria tal
anomalia na ausência do aquecimento global", aponta Hansen.
Retirado: Veja.com
Em: 08/08/2012
terça-feira, 31 de julho de 2012
O QUE É PROJETO?
Segundo definição da ONU.
É um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividades interrelacionadas e coordenadas, com o fim de alcançar objetivos específicos dentro dos limites de tempo e de orçamento dados.
Retirado:
KISIL,
Rosana – Elaboração de Projetos e Propostas para Organizações da
Sociedade Civil – Coleção: Gestão e Sustentabilidade – 2ª edição – São Paulo
segunda-feira, 30 de julho de 2012
domingo, 29 de julho de 2012
Dicas para quem quer começar um blog
Dicas para quem quer começar um blog
Quais são os primeiros passos para começar a escrever na web?
A necessidade de se expressar é inerente ao
homem. E de se comunicar também. Muitos de nós que hoje usam a internet
cresceram na geracão em que se expressar significava escrever um diário, e
comunicar essas expressões só era possível por meio do envio de longas cartas
(escritas à mão) ou bilhetes para os amigos mais próximos.
Hoje é possível fazer ambos por meio de um blog. Se você nunca tentou ter um,
talvez seja uma boa hora para começar. Diferente das redes sociais, o blog é um
espaço somente seu, e quem passa por ele não necessariamente foi convidado, mas
seguramente tem afinidade com o tema apresentado.
Há diversas plataformas - e grátis - com as quais você pode começar seu
texto. Abaixo, sete dicas que podem servir de guia caso esteja pensando em,
finalmente, abrir um blog para chamar de seu.
1. Escolha uma plataforma: se for o primeiro blog, e não tiver fins
profissionais que podem demandar mais estrutura de servidor, aproveite as
plataformas gratuitas disponíveis no mercado. Aqui vão três:
- Tumblr.com:
mais visual, une o conceito de redes sociais (é possível seguir outros perfis) e
da produção personalizada de conteúdo. Oferece suporte para publicação de foto,
vídeo, audio e trechos de textos. Os templates prontos para personalização do
seu blog também são super legais.
- Wordpress.com:
considerada a melhor plataforma para blogs, oferece diversas possibilidades, da
personalização do seu template a organização de textos passados e "widgets",
como link com Twitter e outras plataformas. O Wordpress.org
é um serviço pago do blog, bastante usado por diversos sites, alguns que você
nem imagina.
- Blogger:
bastante popular, é um forte concorrente do Wordpress. "Heavy users" (usuários
de alta frequência) dizem que esta plataforma é mais fácil de usar e possui mais
ferramentas. Pode ser igualmente personalizado. Então a escolha, no fim das
contas, pode ser apenas uma questão de gosto.
2. Escolha do nome: seu blog pode até ter um nome longo ou divertido, como
"Onde Judas perdeu as botas". Mas, para a sua URL (o endereço que sera digitado
no navegador para que seu blog seja acessado), melhor escolher um nome curto e
de fácil grafia, assim seu blog sera mais facilmente encontrado.
3. Imagens: o cuidado visual com seu blog também é importante e pode ser um
atrativo. Escolha imagens que estejam relacionadas ao tema que você quer
escrever, mas tome cuidado com as questões de direitos autorais na rede. Sempre
coloque a fonte da sua imagem ou procure por fotos que possuem esses direitos
liberados.
4. Público-alvo: mesmo que seja um blog para sua diversão, de uma brincadeira
pode sair um projeto pessoal bacana. Pense no público que você gostaria que
lesse o seu blog. Não se trata de uma questão de agradar, mas de atrair
leitores.
5. Linha editorial: humor, cultura, política, esporte, notícas, reflexões,
ficção (científica ou literária) e até fofoca de celebridades. Defina temas que
são do seu interesse e comece a escrever sobre eles, e vá aos poucos
desenvolvendo a sua linha editorial.
6. Direitos autorais e fontes: assim como no caso das imagens, muitos textos,
músicas e videos também estão protegidos por direitos autorais. Para evitar dor
de cabeça, cite sempre a fonte onde encontrou o conteúdo, seja por meio de links
externos ou escrevendo no próprio texto.
7. Palavras-chave: faça uma pesquisa em qualquer buscador sobre as
palavras-chave mais utilizadas durante a busca de um determinado tema, como, por
exemplo, o que você escreve. Lembre-se de acrescentá-las ao seu texto e aumentar
a chance do seu texto ser encontrado nestes buscadores.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Projeto da Consciência Negra A.C.C.
Os trabalhos continuam, a Escola Antonio Correa Carvalho, a todo vapor são realizas atividades para o no dia 25 de novembro para a finalização da Semana da Consciência Negra.
Na busca incessante pela reafirmação de nossa identidade brasileira, os alunos realizam diversas atividades para a apresentação no dia 25. É uma luta diária, para nos encontrarmos como cidadãos “empoderados” desta brasilidade.
Ao identificarmos a nossa herança étnico afro-brasileira estamos resgatando, uma parte da formação do “Povo Brasileiro”. Não devemos nos esquecer que somos um miscigenação de matizes étnicas que neste caldeirão cultural formamos o que hoje conhecemos como nação.
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