quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O que quebrará o País?

 

        O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nos últimos dias que a elevação dos gastos com a educação ao patamar de 10% do Orçamento nacional poderia quebrar o País. Sua colocação vem em má hora. Ele deveria dizer, ao contrário, que a perpetuação dos gastos em educação no nível atual quebrará a Nação.
 
Alunos de universidades públicas de todo país se reúnem em frente ao Museu Nacional da República para reivindicar uma audiência o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Foto: Agência Brasil
    
        Neste exato momento, o Brasil assiste a praticamente todas as universidades federais em greve. Uma greve que não pede apenas melhores salários para o quadro de professores e funcionários, mas investimentos mais rápidos em infraestrutura. Com a expansão do ensino universitário federal, as demandas de recurso serão cada vez mais crescentes e necessárias. Isto se quisermos ficar apenas no âmbito das universidades públicas.
Por trás de declarações como as do ministro, esconde-se a incompreensão do que é o próximo desafio do desenvolvimento nacional. Se o Brasil quiser oferecer educação pública e de qualidade para todos precisará investir mais do que até agora foi feito. Precisamos resolver, ao mesmo tempo, problemas do século XIX (como o analfabetismo e o subletrismo) e problemas do século XXI (como subvenção para laboratórios universitários de pesquisa e internacionalização de sua produção acadêmica). Por isto, nada adianta querer comparar o nível de gasto do Brasil com o de países com sistema educacional consolidado como Alemanha, França e outros. Os desafios brasileiros são mais complexos e onerosos.

       O investimento em educação é, além de socialmente importante, economicamente decisivo. O governo ainda não compreendeu que o gasto das famílias com educação privada é um dos maiores freios para o desenvolvimento econômico. Vivemos em um momento no qual fica cada vez mais clara a necessidade de repactuação salarial brasileira. A maioria brutal dos empregos gerados nesses últimos anos oferece até um salário mínimo e meio. A proliferação de greves neste ano apenas indica a consciência de que tais salários não podem garantir uma vida digna com possibilidade de ascensão social.

      Há duas maneiras de aumentar a capacidade de compra dos salários: aumento direto de renda ou eliminação de custos. Nesse último quesito, os custos familiares com educação privada são decisivos. A criação de um verdadeiro sistema público de educação seria o maior aumento direto de salário que teríamos.
      O governo teima, no entanto, em não perceber que o modelo de desenvolvimento conhecido como “lulismo” está se esgotando. Lula notou que havia margem de distribuição de renda no Brasil sem a necessidade de acirrar, de maneira profunda, conflitos de classe. De fato, sua intuição demonstrou-se correta. Mas o sucesso momentâneo tende a cegar o governo para os limites do modelo.
      Com a ascensão social da nova classe média, as exigências das famílias aumentaram. Elas querem agora fornecer aos filhos condições para continuar o processo de ascensão, o que atualmente passa por gastos em escola privada. Esses gastos corroem os salários, além de pagar serviços de baixa qualidade. A escola brasileira, além de cara comparada a qualquer padrão mundial, é ruim.
É fato que o aumento exponencial dos gastos em educação coloca em questão o problema do financiamento do Estado. Ele poderia ser resolvido se o governo tivesse condição política para impor uma reforma tributária capaz de taxar grandes fortunas, transações financeiras, heranças e o consumo conspícuo para financiar a educação. Lembremos que, com o fim da CPMF, o sistema de saúde brasileiro viu postergado para sempre seus sonhos de melhora.
Tais condições exigiriam um tipo de política que está fora do espectro do lulismo, com suas alianças políticas imobilizadoras e sua tendência em não acirrar conflitos de classe. O Brasil paulatinamente compreende a necessidade de passar a outra etapa e, infelizmente, poucos são os atores políticos dispostos a isto

Artigo de Vladimir Safatle, que escreve para Carta Capital, no segmento "Carta na Escola".
 Escrito em 09.07.2012.  

Verões muito quentes viram rotina no Hemisfério Norte

       Uma nova análise estatística feita por cientistas da Nasa (agência espacial americana) revelou que áreas continentais da Terra tornaram-se mais propensas a passar por verões com altas temperaturas do que o estavam em meados do século 20. A pesquisa foi publicada na revista PNAS (Proceedings of National Academy of Sciences).
VERÕES QUENTES Hansen e seus colegas analisaram a média de temperaturas de verão desde 1951. A temperatura média da estação em cada ano foi dividida entre "quente", "muito quente" e "extremamente quente".

Segundo os pesquisadores, os verões "extremamente quentes" estão se tornando uma rotina no Hemisfério Norte -- eles não analisaram dados do Hemisfério Sul. Entre 1951 e 1980, menos de 1% da área terrestre enfrentou temperaturas tão altas. Mas, desde 2006, cerca de 10% da área continental em todo o Hemisfério Norte tem experimentado estas temperaturas a cada verão.
AQUECIMENTO GLOBAL De acordo com o autor James Hansen, do Instituto Goddard para Estudos Espaciais (GISS), na sigla em inglês, da Nasa, as estatísticas mostram que as temperaturas extremamente altas nos verões que têm ocorrido recentemente são consequência do aquecimento global.

"Tais anomalias (temperaturas consideradas extremamente altas) não eram frequentes no clima antes do aquecimento dos últimos 30 anos", disse Hansen. "As estatísticas, com um alto grau de confiança, não traria tal anomalia na ausência do aquecimento global", aponta Hansen.


Retirado:  Veja.com   
Em: 08/08/2012

terça-feira, 31 de julho de 2012

Professor, você é um empreendedor?

O QUE É PROJETO?

Segundo definição da ONU.

É um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividades interrelacionadas e coordenadas, com o fim de alcançar objetivos específicos dentro dos limites de tempo e de orçamento dados.

Retirado:
KISIL,
Rosana – Elaboração de Projetos e Propostas para Organizações da
Sociedade Civil – Coleção: Gestão e Sustentabilidade – 2ª edição – São Paulo
– Global Editora – 2002.





domingo, 29 de julho de 2012

Dicas para quem quer começar um blog

Dicas para quem quer começar um blog

Quais são os primeiros passos para começar a escrever na web?

            A necessidade de se expressar é inerente ao homem. E de se comunicar também. Muitos de nós que hoje usam a internet cresceram na geracão em que se expressar significava escrever um diário, e comunicar essas expressões só era possível por meio do envio de longas cartas (escritas à mão) ou bilhetes para os amigos mais próximos.
Hoje é possível fazer ambos por meio de um blog. Se você nunca tentou ter um, talvez seja uma boa hora para começar. Diferente das redes sociais, o blog é um espaço somente seu, e quem passa por ele não necessariamente foi convidado, mas seguramente tem afinidade com o tema apresentado.
Há diversas plataformas - e grátis - com as quais você pode começar seu texto. Abaixo, sete dicas que podem servir de guia caso esteja pensando em, finalmente, abrir um blog para chamar de seu.
1. Escolha uma plataforma: se for o primeiro blog, e não tiver fins profissionais que podem demandar mais estrutura de servidor, aproveite as plataformas gratuitas disponíveis no mercado. Aqui vão três:
- Tumblr.com: mais visual, une o conceito de redes sociais (é possível seguir outros perfis) e da produção personalizada de conteúdo. Oferece suporte para publicação de foto, vídeo, audio e trechos de textos. Os templates prontos para personalização do seu blog também são super legais.
- Wordpress.com: considerada a melhor plataforma para blogs, oferece diversas possibilidades, da personalização do seu template a organização de textos passados e "widgets", como link com Twitter e outras plataformas. O Wordpress.org é um serviço pago do blog, bastante usado por diversos sites, alguns que você nem imagina.
- Blogger: bastante popular, é um forte concorrente do Wordpress. "Heavy users" (usuários de alta frequência) dizem que esta plataforma é mais fácil de usar e possui mais ferramentas. Pode ser igualmente personalizado. Então a escolha, no fim das contas, pode ser apenas uma questão de gosto.
2. Escolha do nome: seu blog pode até ter um nome longo ou divertido, como "Onde Judas perdeu as botas". Mas, para a sua URL (o endereço que sera digitado no navegador para que seu blog seja acessado), melhor escolher um nome curto e de fácil grafia, assim seu blog sera mais facilmente encontrado.
3. Imagens: o cuidado visual com seu blog também é importante e pode ser um atrativo. Escolha imagens que estejam relacionadas ao tema que você quer escrever, mas tome cuidado com as questões de direitos autorais na rede. Sempre coloque a fonte da sua imagem ou procure por fotos que possuem esses direitos liberados.
4. Público-alvo: mesmo que seja um blog para sua diversão, de uma brincadeira pode sair um projeto pessoal bacana. Pense no público que você gostaria que lesse o seu blog. Não se trata de uma questão de agradar, mas de atrair leitores.
5. Linha editorial: humor, cultura, política, esporte, notícas, reflexões, ficção (científica ou literária) e até fofoca de celebridades. Defina temas que são do seu interesse e comece a escrever sobre eles, e vá aos poucos desenvolvendo a sua linha editorial.

6. Direitos autorais e fontes: assim como no caso das imagens, muitos textos, músicas e videos também estão protegidos por direitos autorais. Para evitar dor de cabeça, cite sempre a fonte onde encontrou o conteúdo, seja por meio de links externos ou escrevendo no próprio texto.

7. Palavras-chave: faça uma pesquisa em qualquer buscador sobre as palavras-chave mais utilizadas durante a busca de um determinado tema, como, por exemplo, o que você escreve. Lembre-se de acrescentá-las ao seu texto e aumentar a chance do seu texto ser encontrado nestes buscadores.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Projeto da Consciência Negra A.C.C.

           Os trabalhos continuam, a Escola Antonio Correa  Carvalho, a todo vapor são  realizas  atividades para o no dia 25 de novembro  para  a finalização da Semana da Consciência Negra.
            Na busca incessante pela reafirmação de nossa  identidade brasileira,  os  alunos realizam diversas atividades  para a apresentação no dia 25. É uma luta diária, para nos encontrarmos  como cidadãos “empoderados” desta   brasilidade.
           Ao   identificarmos  a nossa herança étnico afro-brasileira  estamos resgatando, uma parte  da formação do “Povo Brasileiro”.  Não devemos nos esquecer que somos um miscigenação de  matizes étnicas que neste caldeirão cultural formamos o que hoje conhecemos como nação.