terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Ciências Humanas e suas Tecnologias


Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade

o Cultura Material e imaterial; patrimônio e diversidade cultural no Brasil.
o A Conquista da América. Conflitos entre europeus e indígenas na América colonial. A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.
o História cultural dos povos africanos. A luta dos negros no Brasil e o negro na formação da sociedade brasileira.
o História dos povos indígenas e a formação sócio-cultural brasileira.
o Movimentos culturais no mundo ocidental e seus impactos na vida política e social.

• Formas de organização social, movimentos sociais, pensamento político e ação do Estado

o Cidadania e democracia na Antiguidade; Estado e direitos do cidadão a partir da Idade Moderna; democracia direta, indireta e representativa.
o Revoluções sociais e políticas na Europa Moderna.
o Formação territorial brasileira; as regiões brasileiras; políticas de reordenamento territorial.
o As lutas pela conquista da independência política das colônias da América.
o Grupos sociais em conflito no Brasil imperial e a construção da nação.
o O desenvolvimento do pensamento liberal na sociedade capitalista e seus críticos nos séculos XIX e XX.
o Políticas de colonização, migração, imigração e emigração no Brasil nos séculos XIX e XX.
o A atuação dos grupos sociais e os grandes processos revolucionários do século XX:

Revolução Bolchevique, Revolução Chinesa, Revolução Cubana.

o Geopolítica e conflitos entre os séculos XIX e XX: Imperialismo, a ocupação da Ásia e
da África, as Guerras Mundiais e a Guerra Fria.
o Os sistemas totalitários na Europa do século XX: nazi-fascista, franquismo, salazarismo e stalinismo. Ditaduras políticas na América Latina: Estado Novo no Brasil e ditaduras na América.
o Conflitos político-culturais pós-Guerra Fria, reorganização política internacional e os organismos multilaterais nos séculos XX e XXI.
o A luta pela conquista de direitos pelos cidadãos: direitos civis, humanos, políticos e sociais. Direitos sociais nas constituições brasileiras. Políticas afirmativas.
o Vida urbana: redes e hierarquia nas cidades, pobreza e segregação espacial.

• Características e transformações das estruturas produtivas

o Diferentes formas de organização da produção: escravismo antigo, feudalismo, capitalismo, socialismo e suas diferentes experiências.
o Economia agro-exportadora brasileira: complexo açucareiro; a mineração no período colonial; a economia cafeeira; a borracha na Amazônia.
o Revolução Industrial: criação do sistema de fábrica na Europa e transformações no processo de produção. Formação do espaço urbano-industrial. Transformações na estrutura produtiva no século XX: o fordismo, o toyotismo, as novas técnicas de produção e seus impactos.
o A industrialização brasileira, a urbanização e as transformações sociais e trabalhistas.
o A globalização e as novas tecnologias de telecomunicação e suas conseqüências econômicas, políticas e sociais.
o Produção e transformação dos espaços agrários. Modernização da agricultura e estruturas agrárias tradicionais. O agronegócio, a agricultura familiar, os assalariados do campo e as lutas sociais no campo. A relação campo-cidade.

• Os domínios naturais e a relação do ser humano com o ambiente

o Relação homem-natureza, a apropriação dos recursos naturais pelas sociedades ao longo do tempo. Impacto ambiental das atividades econômicas no Brasil. Recursos minerais e energéticos: exploração e impactos. Recursos hídricos; bacias hidrográficas e seus aproveitamentos.
o As questões ambientais contemporâneas: mudança climática, ilhas de calor, efeito estufa, chuva ácida, a destruição da camada de ozônio. A nova ordem ambiental internacional; políticas territoriais ambientais; uso e conservação dos recursos naturais, unidades de conservação, corredores ecológicos, zoneamento ecológico e econômico.
o Origem e evolução do conceito de sustentabilidade.
o Estrutura interna da terra. Estruturas do solo e do relevo; agentes internos e externos modeladores do relevo.
o Situação geral da atmosfera e classificação climática. As características climáticas do território brasileiro.
o Os grandes domínios da vegetação no Brasil e no mundo.

Representação espacial

o Projeções cartográficas; leitura de mapas temáticos, físicos e políticos; tecnologias
modernas aplicadas à cartografia.

Matriz de Referência de Ciências Humanas e suas Tecnologias



Competência de área 1 - Compreender os elementos culturais que constituem as identidades
H1 - Interpretar historicamente e/ou geograficamente fontes documentais acerca de aspectos da cultura.
H2 - Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas.
H3 - Associar as manifestações culturais do presente aos seus processos históricos.
H4 - Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes sobre determinado aspecto da cultura.
H5 - Identificar as manifestações ou representações da diversidade do patrimônio cultural e artístico em diferentes sociedades.

Competência de área 2 - Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder.
H6 - Interpretar diferentes representações gráficas e cartográficas dos espaços geográficos.
H7 - Identificar os significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações.
H8 - Analisar a ação dos estados nacionais no que se refere à dinâmica dos fluxos populacionais e no enfrentamento de problemas de ordem econômico-social.
H9 - Comparar o significado histórico-geográfico das organizações políticas e socioeconômicas em escala local, regional ou mundial.
H10 - Reconhecer a dinâmica da organização dos movimentos sociais e a importância da participação da coletividade na transformação da realidade histórico-geográfica.

Competência de área 3 - Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.
H11 - Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço.
H12 - Analisar o papel da justiça como instituição na organização das sociedades.
H13 - Analisar a atuação dos movimentos sociais que contribuíram para mudanças ou rupturas em processos de disputa pelo poder.
H14 - Comparar diferentes pontos de vista, presentes em textos analíticos e interpretativos, sobre situação ou fatos de natureza histórico-geográfica acerca das instituições sociais, políticas e econômicas.
H15 - Avaliar criticamente conflitos culturais, sociais, políticos, econômicos ou ambientais ao longo da história.

Competência de área 4 - Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu impacto nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.
H16 - Identificar registros sobre o papel das técnicas e tecnologias na organização do trabalho e/ou da vida social.
H17 - Analisar fatores que explicam o impacto das novas tecnologias no processo de territorialização da produção.
H18 - Analisar diferentes processos de produção ou circulação de riquezas e suas implicações sócio-espaciais.
H19 - Reconhecer as transformações técnicas e tecnológicas que determinam as várias formas de uso e apropriação dos espaços rural e urbano.
H20 - Selecionar argumentos favoráveis ou contrários às modificações impostas pelas novas tecnologias à vida social e ao mundo do trabalho.

Competência de área 5 - Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade.
H21 - Identificar o papel dos meios de comunicação na construção da vida social.
H22 - Analisar as lutas sociais e conquistas obtidas no que se refere às mudanças nas legislações ou nas políticas públicas.
H23 - Analisar a importância dos valores éticos na estruturação política das sociedades.
H24 - Relacionar cidadania e democracia na organização das sociedades.
H25 – Identificar estratégias que promovam formas de inclusão social.

Competência de área 6 - Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interações no espaço em diferentes contextos históricos e geográficos.
H26 - Identificar em fontes diversas o processo de ocupação dos meios físicos e as relações da vida humana com a paisagem.
H27 - Analisar de maneira crítica as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração aspectos históricos e(ou) geográficos.
H28 - Relacionar o uso das tecnologias com os impactos sócio-ambientais em diferentes contextos histórico-geográficos.
H29 - Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pelas ações humanas.
H30 - Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no planeta nas diferentes escalas.

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM


MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM
EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento)
I.
Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa.
II.
Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
III.
Enfrentar situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema.
IV.
Construir argumentação (CA): relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente.
V.
Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.

domingo, 4 de novembro de 2012


Bem meus alunos!

O tema do ENEM surpreendeu pela originalidade. Isto provavelmente se deve pela obseção de nós professores  e alunos adivinharem quais os possíveis temas. E provavelmente pela denuncia do ENEM de 2011, onde se suspeitou de fraude. Já que existe uma lógica na elaboração dos temas e questões todos podem montar o que acreditam ser o mais próximo de uma prova do ENEM.
Talvez esta seja uma coisa corriqueira dentro deste processo, a imprevisibilidade. Temos que prestar  muita atenção agora no que é provável mas também no que é improvável.

Tema da redação do Enem surpreendeu, diz estudante.


 Os primeiros estudantes que deixaram o campus da Universidade de Fortaleza (Unifor) neste segundo dia de Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) disseram ter ficado surpresos com o tema da redação - movimento imigratório para o Brasil no século 21. "Não era esperado esse tema, sobre movimento imigratório", disse Larissa Braga, de 18 anos.

Para ela, muitos estudantes aguardavam assuntos como mensalão ou sustentabilidade. "Já havia lido algo a respeito de movimento imigratório para o Brasil, mas não sabia muita coisa e não devo ter feito uma boa redação", reconheceu.

Laura Serra, de 25 anos, afirmou que gostou do tema, mas fez a redação "o mais rápido possível". Por ter um voo para Juazeiro do Norte ainda na tarde deste domingo, deixou o campus da Unifor após duas horas de exame. "Terminei as provas às pressas. Deu para fazer alguma coisa, mas chutei muito", disse ela, que já terminou enfermagem e fez o Enem apenas para testar o conhecimento.

Retirado: Por Lauriberto Braga | Estadão Conteúdo – (pesquisado: yahoo)

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O que quebrará o País?

 

        O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nos últimos dias que a elevação dos gastos com a educação ao patamar de 10% do Orçamento nacional poderia quebrar o País. Sua colocação vem em má hora. Ele deveria dizer, ao contrário, que a perpetuação dos gastos em educação no nível atual quebrará a Nação.
 
Alunos de universidades públicas de todo país se reúnem em frente ao Museu Nacional da República para reivindicar uma audiência o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Foto: Agência Brasil
    
        Neste exato momento, o Brasil assiste a praticamente todas as universidades federais em greve. Uma greve que não pede apenas melhores salários para o quadro de professores e funcionários, mas investimentos mais rápidos em infraestrutura. Com a expansão do ensino universitário federal, as demandas de recurso serão cada vez mais crescentes e necessárias. Isto se quisermos ficar apenas no âmbito das universidades públicas.
Por trás de declarações como as do ministro, esconde-se a incompreensão do que é o próximo desafio do desenvolvimento nacional. Se o Brasil quiser oferecer educação pública e de qualidade para todos precisará investir mais do que até agora foi feito. Precisamos resolver, ao mesmo tempo, problemas do século XIX (como o analfabetismo e o subletrismo) e problemas do século XXI (como subvenção para laboratórios universitários de pesquisa e internacionalização de sua produção acadêmica). Por isto, nada adianta querer comparar o nível de gasto do Brasil com o de países com sistema educacional consolidado como Alemanha, França e outros. Os desafios brasileiros são mais complexos e onerosos.

       O investimento em educação é, além de socialmente importante, economicamente decisivo. O governo ainda não compreendeu que o gasto das famílias com educação privada é um dos maiores freios para o desenvolvimento econômico. Vivemos em um momento no qual fica cada vez mais clara a necessidade de repactuação salarial brasileira. A maioria brutal dos empregos gerados nesses últimos anos oferece até um salário mínimo e meio. A proliferação de greves neste ano apenas indica a consciência de que tais salários não podem garantir uma vida digna com possibilidade de ascensão social.

      Há duas maneiras de aumentar a capacidade de compra dos salários: aumento direto de renda ou eliminação de custos. Nesse último quesito, os custos familiares com educação privada são decisivos. A criação de um verdadeiro sistema público de educação seria o maior aumento direto de salário que teríamos.
      O governo teima, no entanto, em não perceber que o modelo de desenvolvimento conhecido como “lulismo” está se esgotando. Lula notou que havia margem de distribuição de renda no Brasil sem a necessidade de acirrar, de maneira profunda, conflitos de classe. De fato, sua intuição demonstrou-se correta. Mas o sucesso momentâneo tende a cegar o governo para os limites do modelo.
      Com a ascensão social da nova classe média, as exigências das famílias aumentaram. Elas querem agora fornecer aos filhos condições para continuar o processo de ascensão, o que atualmente passa por gastos em escola privada. Esses gastos corroem os salários, além de pagar serviços de baixa qualidade. A escola brasileira, além de cara comparada a qualquer padrão mundial, é ruim.
É fato que o aumento exponencial dos gastos em educação coloca em questão o problema do financiamento do Estado. Ele poderia ser resolvido se o governo tivesse condição política para impor uma reforma tributária capaz de taxar grandes fortunas, transações financeiras, heranças e o consumo conspícuo para financiar a educação. Lembremos que, com o fim da CPMF, o sistema de saúde brasileiro viu postergado para sempre seus sonhos de melhora.
Tais condições exigiriam um tipo de política que está fora do espectro do lulismo, com suas alianças políticas imobilizadoras e sua tendência em não acirrar conflitos de classe. O Brasil paulatinamente compreende a necessidade de passar a outra etapa e, infelizmente, poucos são os atores políticos dispostos a isto

Artigo de Vladimir Safatle, que escreve para Carta Capital, no segmento "Carta na Escola".
 Escrito em 09.07.2012.  

Verões muito quentes viram rotina no Hemisfério Norte

       Uma nova análise estatística feita por cientistas da Nasa (agência espacial americana) revelou que áreas continentais da Terra tornaram-se mais propensas a passar por verões com altas temperaturas do que o estavam em meados do século 20. A pesquisa foi publicada na revista PNAS (Proceedings of National Academy of Sciences).
VERÕES QUENTES Hansen e seus colegas analisaram a média de temperaturas de verão desde 1951. A temperatura média da estação em cada ano foi dividida entre "quente", "muito quente" e "extremamente quente".

Segundo os pesquisadores, os verões "extremamente quentes" estão se tornando uma rotina no Hemisfério Norte -- eles não analisaram dados do Hemisfério Sul. Entre 1951 e 1980, menos de 1% da área terrestre enfrentou temperaturas tão altas. Mas, desde 2006, cerca de 10% da área continental em todo o Hemisfério Norte tem experimentado estas temperaturas a cada verão.
AQUECIMENTO GLOBAL De acordo com o autor James Hansen, do Instituto Goddard para Estudos Espaciais (GISS), na sigla em inglês, da Nasa, as estatísticas mostram que as temperaturas extremamente altas nos verões que têm ocorrido recentemente são consequência do aquecimento global.

"Tais anomalias (temperaturas consideradas extremamente altas) não eram frequentes no clima antes do aquecimento dos últimos 30 anos", disse Hansen. "As estatísticas, com um alto grau de confiança, não traria tal anomalia na ausência do aquecimento global", aponta Hansen.


Retirado:  Veja.com   
Em: 08/08/2012

terça-feira, 31 de julho de 2012

Professor, você é um empreendedor?

O QUE É PROJETO?

Segundo definição da ONU.

É um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividades interrelacionadas e coordenadas, com o fim de alcançar objetivos específicos dentro dos limites de tempo e de orçamento dados.

Retirado:
KISIL,
Rosana – Elaboração de Projetos e Propostas para Organizações da
Sociedade Civil – Coleção: Gestão e Sustentabilidade – 2ª edição – São Paulo
– Global Editora – 2002.